Quando parecer que você está se afogando
Que a água mate sua sede
Quando o Sol estiver quase te cegando
Que você, por ele, veja tudo

Quando sua preocupação te deixar cansado
Que seu sono seja profundo e revigorante
Quando a estrada for longa e curvilínea
E a história errada for contada
Que você encontre sua própria escrita de valor

Quando as fadas falarem de choro
Que você possa mostrá-las toda a glória
Quando houver muitos para enterrar
Que você saiba que a morte já perdeu

Quando o fardo estiver pesado demais
Que você saiba que ele não é só seu
Quando seu corpo estiver desgastado e definhando
E o tempo estiver te roubando
Que você veja que vale a pena doá-lo
Na guerra silenciosa que é travada
Seja silenciosamente rebelde
Quando houver sempre mais para enterrar
Que você saiba que a morte já perdeu

Pelo século dos séculos

Quando parecer que você está se afogando
Que a água mate sua sede
Quando o Sol estiver quase te cegando
Que você, por ele, veja tudo
Como deveria ser
Uma maravilha, extraordinária
Feita para vagar livre e destemidamente
Por toda a eternidade

Porque a morte já perdeu